08 Mai Pe. Adão Alberto Mota Cunha
Diga-nos o seu nome, idade, a paróquia de onde é natural e qual o seu atual trabalho pastoral.
Adão Alberto Mota Cunha, 61 anos, natural de Canedo, Santa Maria da Feira, Pároco de Macieira de Cambra e de Roge, e outros ofícios na vigararia de Arouca-Vale de Cambra.
Qual o seu livro preferido da Bíblia?
O Livro de Job e o Evangelho de São Lucas.
Que pessoa viva mais admira?
O Papa Francisco.
Qual é a sua ideia de felicidade?
Viver a dar glória a Deus e ajudar os outros nessa direcção.
Trace, brevemente, os momentos mais marcantes nos seus 25 anos de ministério sacerdotal.
As três ordenações e duas missas novas de três paroquianos, um diácono permanente e dois padres. Três grandes alegrias. E acompanhar os paroquianos e amigos nos seus momentos altos e baixos e sentir a sua proximidade e oração por mim na realidade dura da minha doença.
Qual o seu passatempo preferido?
Ler, caminhar, contemplar a paisagem, quando possível à beira-mar ou na montanha.
Conte-nos, brevemente, o caminho que o levou ao seminário.
Inquietude e procura vocacional que me fez passar pelos Missionários do Espírito Santo, um dia, depois pelos Missionários da Consolata vários anos, com ligações a Águas Santas, Fátima, Figueira da Foz, Cacém, Vitório Veneto (Itália) e Nairobi (Kénia) e finalmente Católica Porto e Seminário da Sé.
Que talento mais gostaria de ter?
Habilidade para a música, tocar instrumentos e cantar como um rouxinol.
Se alguém lhe pedisse para identificar algumas coisas (3 a 5) que o ajudaram a viver estes 25 anos de sacerdócio, o que responderia?
O sentido de consagração e Missão, coragem e resiliência, companheirismo de pessoas confiáveis que nunca desistiram, visita e acompanhamento dos doentes, etc.
Qual é o seu lema de vida?
“Bendito seja o nome do Senhor” Job 1,21.
O que mais admira em Jesus?
O serviço, a entrega total ao Pai, a misericórdia sem limites…
O que mais valoriza nos seus amigos?
O bom humor, a paciência, a não desistência.
Que pessoa teve o papel mais importante na sua fé e na sua vocação?
O meu pároco.
Qual é a característica que menos aprecia nos outros?
A falta de verticalidade e confiabilidade.
Qual a característica que mais aprecia nos outros?
Franqueza, disponibilidade, amabilidade.
Qual o maior desafio da Igreja, neste tempo?
Apresentar o Cristo vivo na sempre desafiante fidelidade ao Evangelho.
Qual é o seu livro, filme e música de eleição?
Livro, recordo 3: “Vem, sê a minha luz” de Madre Teresa de Calcutá; “A Minha Vida e as Minhas Experiências com a Verdade” de Mohandas K.Gandhi; “O Cura D’Ares” de Francis Trochu. Filme, 2: “A Missão” e “Longo Caminho para a Liberdade”. Música: António Vivaldi e outros italianos.
Quem são os seus artistas favoritos?
Leonardo da Vinci, Rafael, Rembrandt, Miguel Ângelo, e o nosso Avelino Leite.
Como gostaria de morrer?
Acompanhado por amigos, de preferência colegas pacientes comigo.
Imagine que poderia fazer uma única pergunta a Deus. Qual seria?
Tens lugar para mim junto de Ti quando me chamares?